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domingo, 8 de julho de 2012

Gabriela (1975)



Gabriela é uma telenovela brasileira produzida e exibida pela Rede Globo de 14 de abril a 24 de outubro de 1975, às 22h. Escrita por Walter George Durst, adaptada do romance Gabriela, Cravo e Canela, de Jorge Amado, e dirigida por Walter Avancini e Gonzaga Blota, com 132 capítulos. Abordava a seca nordestina e a pacata cidade litorânea de Ilhéus da década de 1920. Foi escolhida pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) como a melhor produção de 1975.


Em 1925 ocorre uma grande seca no Nordeste e populações famintas abandonam o campo rumo ao sul, levando o mínimo necessário para a sobrevivência. A cidade de Ilhéus, no interior da Bahia, começava a se transformar graças às lucrativas lavouras de cacau que faziam crescer as fortunas dos donos das terras. Por causa da seca, deslocam-se para o lugar os migrantes. Com eles chega a jovem retirante Gabriela, órfã desde menina. Ingênua e criada num ambiente onde as situações é que determinam os valores morais, ela aceita tudo com naturalidade e acha difícil compreender a vida complicada das pessoas da cidade. Cobiçada por muitos, Gabriela vai trabalhar como cozinheira na casa do turco Nacib, proprietário do Bar Vesúvio, com quem inicia uma grande e sensual história de amor.


Em Ilhéus, os fazendeiros de cacau pensam em unir as forças religiosas da população para pedir aos céus que lavassem as plantações castigadas pela seca. O lugarejo ferve com a preparação de uma procissão, idéia do Coronel Ramiro Bastos, que dita as normas no lugar. Ele pensou em unir na procissão anual de São Jorge dos Ilhéus o que havia de mais representativo na igreja: os protegidos de São Sebastião - os ricos, os de São Jorge - os pobres, e os de Santa Madalena - os boêmios e as prostitutas.


O Coronel Ramiro Bastos, chefe político da região, aos 82 anos de idade sente que os tempos mudaram e sabe que a frágil união conseguida na procissão não será suficiente para garantir seu poder e o dos coronéis do cacau, seus aliados. Entra em conflito com o recém-chegado Mundinho Falcão, um jovem exportador de cacau que vem a Ilhéus cheio de idéias renovadoras. Mundinho associa-se à oposição política, até então vítima de eleições forjadas para manter os coronéis no poder. O motivo imediato do conflito entre os dois é a construção de um novo porto, proposta por Mundinho, a que Ramiro se opõe ferrenhamente. Conflito maior deflagrado pelo romance que inicia-se entre o Dr. Mundinho e a neta do coronel, Jerusa.


A renovação política e social, à primeira vista, parece fraca para destituir o Coronel Ramiro Bastos, ditando as ordens na região. Ao final a situação está enfraquecida, e a morte do coronel traz novo alento à oposição. Tanto que Mundinho recebe o aval para namorar Jerusa. Porém o rapaz termina sendo adorado pelas baianas, que lhe beijam a mão em praça pública, uma atitude que lembrava nitidamente o coronelismo da região.


O cotidiano da vida em Ilhéus é ainda retratado por meio de outros personagens importantes, como Zarolha e Maria Machadão, líderes das "raparigas" do Cabaré Bataclan; Tonico Bastos, filho do Coronel Ramiro, um "don juan" conquistador de mulheres solteiras e casadas que acaba envolvendo Gabriela; e Malvina, amiga de Jerusa, uma jovem contestadora e corajosa que assume posições avançadas para as mulheres da época. 
Sônia Braga foi a Gabriela (1975).

Sônia Braga - Gabriela
Paulo Gracindo - Coronel Ramiro Bastos
Armando Bogus - Nacib
José Wilker - Mundinho Falcão
Fúlvio Stefanini - Tonico Bastos
Nívea Maria - Jerusa Bastos
Gilberto Martinho - Coronel Melk Tavares
Elizabeth Savalla - Malvina Tavares
Jayme Barcellos - Ezequiel Prado
Marco Nanini - Professor Josué
Ary Fontoura - Doutor Pelópidas Clóvis Costa
Hemílcio Fróes - Alfredo Bastos
Neila Tavares - Anabela Fernandes Prado
Luiz Orioni - João Fulgêncio
Paulo Gonçalves - Maurício Caíres
Ana Ariel - Idalina Tavares
Rafael de Carvalho- Coronel Coriolano
Mário Gomes - Berto Leal
Cosme dos Santos - Tuísca
Castro Gonzaga - Coronel Amâncio Leal
Thelma Reston - Arminda
Eloísa Mafalda como Maria Machadão
Ângela Leal como Olga Bastos
Tonico Pereira - Chico Moleza
Participações especiais
Dina Sfat - Zarolha
Maria Fernanda - Dona Sinhazinha Guedes Mendonça
Milton Gonçalves - Filó
[editar]Outras participações
Marcos Paulo - Eng. Rômulo Vieira
Sônia Oiticica - Sílvia Bastos
Ana Maria Magalhães - Glória
Francisco Dantas - Coronel Jesuíno Mendonça
João Paulo Adour - Osmundo Pimentel
Rubens de Falco - Pimentel
Hugo Carvana - Argileu Palmeira
Stênio Garcia - Felismino
Paulo César Pereio - Príncipe
Maria Lúcia Dahl - Jandaia
Natália do Valle - Aurora
Roberto Bonfim - Chico Chicão
Clementino Kelé - Fagundes
Germano Filho - Silva
Alciro Cunha - Coronel Aristóteles Pires
Monah Delacy - Dona Deusolina Leal (Dadá)
Pedro Paulo Rangel - Juca Viana



Gabriela foi reapresentada no Brasil em quatro ocasiões:
de janeiro a maio de 1979, às 22h;
em 1980, num compacto de 90 minutos no "Festival 15 Anos";
em junho de 1982, às 22h15, compactada em 12 capítulos;
de 24 de outubro de 1988 a 24 fevereiro de 1989, às 13h30, na sessão Vale a Pena Ver de Novo, em 90 capítulos.
A novela foi lançada quando a Globo comemorava dez anos de existência e cinco anos de liderança nacional.
O ator inicialmente pensado para viver Nacib foi Jardel Filho.
A atriz Ana Maria Magalhães, que também participou da novela, foi cogitada para o papel principal, por ser bem mais morena do que Sonia Braga, que usava tintura para o bronzeamento da pele conforme noticiado nas revistas da época.
A sequência em que Gabriela sobe no telhado para pegar uma pipa entrou para a história da televisão.
Foi a primeira atuação em novelas das atrizes Elizabeth Savalla e Natália do Valle.
Sonia Braga foi elevada à categoria de estrela depois da sua atuação como "Gabriela".
O nome de Sônia Braga só era creditado em quarto lugar depois de Paulo Gracindo, Armando Bogus e José Wilker.
O artista plástico Aldemir Martins, que ilustrara os livros de Jorge Amado, foi o responsável pela abertura da novela.
Foi a primeira novela da Globo a ser exibida em Portugal, na RTP.
Foi um grande sucesso em 1977 e seria repetida mais algumas vezes pela RTP.
Jayme Barcellos foi convidado para o Carnaval da Mealhada, em Portugal.
A novela foi repetida na SIC (primeira televisão privada portuguesa) em 2004, às 16:45.
O sucesso da telenovela no Brasil e no exterior foi o estopim para a produção do filme, protagonizado por Sônia Braga e Marcello Mastroianni e dirigido por Bruno Barreto.
Elizabeth Savalla recebeu da Associação Paulista dos Críticos de Arte o prêmio de Melhor Revelação da Televisão de 1975, por sua interpretação de Malvina Tavares.
Única novela do extinto horário das 22:00 a ser reprisada no Vale a Pena Ver de Novo.





Um remake da telenovela entrou no ar em 18 de junho de 2012, adaptado por Walcyr Carrasco e dirigido por Mauro Mendonça Filho, com Juliana Paes no papel-título, sendo a segunda telenovela "das onze" da emissora.








Um comentário:

  1. Debaixo do pé esquerdo escreva o nome dele. repita 3 x: Debaixo do meu pé esquerdo eu te prendo (nome), eu te amarro (nome), eu te mantenho (nome), pelo poder das 13 almas santas e benditas e por São Cipriano, vc vai ficar apaixonado por mim e me fará muito feliz. Que vc (nome) so tenha pensamentos, olhos, coração, amor, desejos, tesão, admiração, respeito, carinho, paz e realização sexual comigo. Que vc (nome) seja uma amante, namorado amigo, companheiro, noivo e marido, dedicado e fiel e completamente apaixonado por mim. Assim eu quero, assim será feito. Amém. Publicar 7 x essa oração (forte para amarrar alguém) simpatia infalível, porém não se pode voltar atrás

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